Precisamos a cor dar para à vida


Poluição sonora e as doenças da mente

06/11/2012 10:19

                            

 

No Brasil ainda não temos uma avaliação epidemiológica completa do efeito da poluição sonora urbana na saúde da população. Enquanto isso,  as pessoas  vivem sob o impacto de uma  poluição abusiva, ruidosa, tanto em ambientes fechados quanto abertos. Muitas correm o risco de sofrer sérios prejuízos mentais e psicológicos, além de doenças físicas degenerativas. Porque a poluição sonora, por mais intensa que seja,  no primeiro momento parece inofensiva.

   É imprescindível a pessoa ter consciência de que a poluição sonora não é um simples  episodio de desconforto acústico. Na realidade, ela é um dos principais problemas ambientais das grandes metrópoles, uma questão de saúde pública. O ruído em excesso também é responsável por problemas como a dificuldade de comunicação, de memorização e por distúrbio do sono, envelhecimento prematuro, problemas neurológicos, patologias cardíacas. Sem contar os sintomas secundários, como o  aumento da pressão arterial, problemas gastrointestinais e  impotência sexual. 
O resultado mais traiçoeiro da poluição sonora é o estresse, principal fator desencadeador da depressão.

   Há aqueles que se tornam dependentes do ruído, que pode liberar algumas substâncias excitantes no cérebro, tornando as pessoas “incapazes” de suportar o silêncio, porque se tornam dependentes do ruído. Por outro lado, o ruído constante, mesmo não tão intenso, pode ser associado metaforicamente ao silencio do cupim. No dia -a- dia nem percebemos que ele está destruindo um determinado objeto de madeira maciça, um armário ou uma porta, mas, um dia, quando nos damos conta,  a peça está oca, destruída.


 

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